A paulistana Luisa Stefani já estreia na noite deste sábado (30) no WTA 500 de Melbourne, na Austrália, o Gippsland Trophy, com premiação de US$ 442 mil e que oferece 470 pontos para a dupla campeã. Stefani, baseada na Saddlebrook Academy, na Flórida (EUA), e a parceira norte-americana Hayley Carter são as cabeças de chave 6 e encaram as tchecas Krystina Pliskova e Lucie Hradecka na primeira rodada, a partir das 22h30 (horário de Brasília), jogo que abre a programação da quadra 10.
"Ótimo jogo, duas jogadoras muito boas. Entramos nesse torneio, mas não importava qual fosse, serão bons jogos, duros, é isso que nós gostamos. Nunca enfrentamos Hradekca e Pliskova juntas, só separadas", afirmou Stefani que vem de final no primeiro evento do ano em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Ela conta com os apoios da Tennis Warehouse, HEAD, Saddlebrook Academy e da Liga Tênis 10.
Atual número 30 do mundo e primeira top 30 do Brasil no feminino desde Maria Esther Bueno em 1976, Stefani havia aparecido na chave principal do outro torneio no mesmo local, com mesma pontuação e premiação, o Yarra Valley Classic, mas a WTA realizou neste sábado a alteração. Os dois torneios começam simultaneamente na noite deste sábado no horário brasileiro.
Stefani realizou neste sábado seu primeiro treinamento nas quadras de Melbourne Park, que é o local dos eventos e será a sede do Australian Open, que começa no dia 8 de fevereiro.
Um pouco da carreira - Luisa Stefani, 23 anos, nascida em São Paulo (SP), mora em Tampa, na Flórida (EUA), treinando na Saddlebrook Academy. Cursou a universidade americana de Pepperdine, onde jogou o circuito universitário por alguns anos. Se destacou e optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018. Ganhou destaque nas duplas e começou a colher resultados já em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent, no Uzbequistão, e o vice-campeonato em Seul, na Coréia do Sul, em outubro, com sua então nova parceria, a norte-americana Hayley Carter, terminando o ano perto das 70 melhores do mundo.
Em 2020, conquistou o WTA 125 de Newport Beach, na Califórnia e chegou às oitavas de final do Australian Open. Após a quarentena, comemorou o título do WTA de Lexington, nos Estados Unidos. Terminou o ano como a 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Começou 2021 com uma final no WTA 500 de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, alcançando o top 30 - a primeira brasileira desde 1976. Como juvenil, também foi destaque, conquistando vitórias em Wimbledon e se tornando Top 10.
(Assessoria)
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