Uma das postagens mais acessadas nas redes sociais do prefeito Ulisses Maia é a imagem dele comendo pastel na feira da avenida Mauá, na Vila Operária. Aliás, talvez o maior número de postagens de Maia seja justamente em feiras livres. Em 10 de dezembro de 2017, por exemplo, o prefeito visitava os feirantes do entorno do estádio Willie Davids quando prometeu reformar e modernizar os banheiros do local. Promessa cumprida em 2020.
Em Maringá, as feiras existem desde 1º de março de 1953, quando a primeira foi instalada em frente ao Correio da Praça Renato Celidônio. Ao longo das décadas, o trabalho dos feirantes tornou-se essencial. Tanto que estes profissionais foram homenageados com o Dia do Feirante, 25 de agosto.
Os feirantes produzem e vendem frutas, legumes e verduras. Alimentos frescos e de qualidade. Quem ganha é a “freguesia”. São cerca de 600 produtores da Agricultura Familiar, que recebem todo apoio da Prefeitura Municipal. Os feirantes também comercializam embutidos, peixes e produtos como acessórios para cozinha, brinquedos, artesanato, entre tantos outros.
EVOLUÇÃO - De 1953, até hoje, são 64 anos de feiras. Muita coisa mudou. “No início não havia barracas”, conta Mario Mituo, gerente de Feiras da Secretaria de Trabalho, Renda e Agricultura Familiar da Prefeitura. A feira caiu no gosto do maringaense e em 1962 os feirantes adotaram as barracas para dar mais conforto e melhorar a apresentação dos produtos. Hoje são 51 feiras do Produtor, Livre, Verde, e de Orgânicos. Juntas, elas geram 2.500 postos de trabalho diretamente. São realizadas também as feiras de artesanato e de Food Truck, totalizando mais de 60.
Feira também é cultura e história. Cultura porque as feiras abrigam cantores e instrumentistas que tocam um pouco de tudo, desde violão, passando por pandeiro e sanfona, até harpa. E história, porque o dia do feirante foi criado para celebrar a realização da primeira feira livre do Brasil, em 1914 na cidade de São Paulo. Neste 19 de agosto, as feiras terão uma promoção especial para comemorar o dia do feirante. “Moça bonita não paga… Mas, também não leva”.
(PMM)
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